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SONHAR COMO CRIANÇA. REALIZAR COMO ADULTO

SONHAR COMO CRIANÇA. REALIZAR COMO ADULTO

Saudações

Freud escreveu no início do século passado, que sonhar é peripécia de crianças e escritores. Diz o mestre que na fase adulta, ficamos divididos entre a suposta seriedade da realidade e o sabor gostoso da imaginação.

No caso, a primeira opção vence e vence por quê? Por vários motivos.

A começar pelo preconceito. Termos como “fulano vive no mundo da lua” ou “aquela não cresceu, vive a sonhar” são considerados pejorativos.

Outro motivo e, a meu ver o principal, é o medo. Medo de sonhar e não realizar, medo da frustração de não conseguir.

Ocorre que o desejo, instrumento propulsor das realizações, nasce dos devaneios, dos pensamentos abstratos, logo, de natureza oposta à realidade. Não realizamos nada se não desejarmos nada e deixamos nos levar pela correnteza da vida que nos atola de afazeres.

Não devemos temer vivenciar devaneios, tão somente, verificar, refletir se tais devaneios são, na verdade, tangíveis e, conseqüentemente, possíveis projetos em potencial que nos lançarão adiante nos convocando a agir. 

Além do que, existe a possibilidade de que, na busca de um sonho, encontremos outros caminhos e estes nos realizarem tão profundamente ou mais do que o caminho que procurávamos. Mas esta oportunidade muitas vezes nos é tirada por nós mesmos.

Conhece alguém nesta situação?