SETEMBRO MÊS DE FLORES E TRAGÉDIAS

Saudações Plenas,

Chegamos a mais um mês de setembro e mais uma tragédia envolvendo crianças e guerras sem sentido tomam as manchetes.

Um mês já marcado desde a entrada deste século pela lembrança do segundo maior  ataque terrorista da História, a derrubada das torres gêmeas de Nova York pelos terroristas islâmicos. Segundo maior, pois o maior a meu ver foi o atentado de Hiroshima e Nagashaki, onde morreram oficialmente mais de 240 mil pessoas, civis, para demonstração do poderio da bomba atômica dos americanos. 

Foi em um mês de setembro ainda, quando tropas chechênas invadiram um colégio em Beslan, cidade da Russia, onde mantiveram durante dias mais de mil pessoas, entre pais, professores e alunos, sendo que destes, trezentos, sim, trezentos foram assassinados.

Ninguém relembra este ataque terrorista macabro no distante Cáucaso, pois de certo não dá ibope, mas o fato é que das 300 pessoas que morreram 200 foram crianças.

O atentado das torres gêmeas foi algo lamentável e triste sim, mas a invasão do colégio em Beslan, foi algo mórbido demais, pois tratava-se de uma instituição totalmente alheia às politicagens e belicismos e repleta de crianças, que são e serão sempre o futuro...

O terrorismo tem esta característica perversa. Matar o maior número possível de inocentes sem nenhuma relação com os envolvidos nos conflitos, para chocar, mostrar poder, disseminar o medo na opinião pública e infelizmente, marcar datas na História de forma lamentável.

Foi assim com Hiroshima e Nagasaki, foi assim com as Torres, foi assim com as inocentes crianças de Beslan, e agora, temos mais uma criança vítima de insanas guerras político-religiosas. Vítima conhecida dentre outras tantas que não temos notícia e que morreu afogada fugindo de sua cidade sitiada pelos jihadistas do Estado Islâmico.

E assim segue a humanidade...

E “prá não dizer que não falei de flores”, lembremo-nos de Beto Guedes: "... quando entrar setembro e a boa nova é andar nos campos..."

Só para registro, tristes lembranças e necessárias reflexões.
Fecha o pano.

Paz e Luz