O INCÔMODO COM OS LIVROS DE AUTOAJUDA

Saudações,

Estive vendo alguns vídeos de um historiador famoso, que dá palestras muito boas, com muito conteúdo e com muito bom humor. Dentre a parte do bom humor sempre arranca risadas da platéia quando diz: livros de autoajuda tem este nome, pois ajudam a quem escreve, daí o nome autoajuda.

Confesso que me causa estranheza ele estar sempre fazendo comentários irônicos com as coisas ditas do mundo místico, espiritual ou no caso, da autoajuda.

Creio que quem acha isto uma bobagem, não deveria se importar, nem ao menos criticar, como certos ateus que por conta de talvez uma necessidade de autoafirmação vivem criticando as religiões e tentando provar que Deus não existe.

Óbvio que o que nos incomoda revela sempre algo de nós, e nestes casos, revela destas pessoas uma incapacidade com uma ponta quem sabe de inveja, de quem acredita nas possibilidades de busca por felicidade.

Quem lê livros de autoajuda não são tolos assim como não são tolos quem acredita em Deus ou deuses ou Deusa. Tolos são os que criticam em vão por não terem a capacidade de atingir a compreensão do que é de natureza subjetiva e da fé e que não passam pelo crivo da racionalidade, pois construídas por outra linguagem.

A racionalidade tão decantada pelos intelectuais tudo o que fez foi construir um “mundo de merda”, onde religião, a expressão de sentimentos nobres, fraternidade e fé, são motivos de chacota como se não fossem ainda hoje os únicos instrumentos para a construção de um mundo de paz.

A tristeza da alma dos que criticam, e assim o fazem porque se importam, com as coisas da fé, produz um repúdio desnecessário por algo que dizem não acreditar. Como algo no qual não acredito pode me incomodar?

Críticas gratuitas e fora de contexto são sempre mal recebidas e tolas tentativas de quem sabe, mudar a opinião do outro, quando a questão não é de opinião, mas de sentir e certamente, de sentimentos esta gente pouco entende, a não ser daqueles que vivenciam que é a tristeza e a descrença pelo mundo.

Oremos por eles.

Fecha o pano.