Conteúdo de Interesse de Corações e Mentes


NOSSAS DORES NOSSO CORPO

NOSSAS DORES NOSSO CORPO

Nunca é tarde demais para prestar atenção nas emoções não expressadas que arquivamos no corpo, que se manifestam através de dores, desconforto e tensões.

Quando olhamos para a linguagem que usamos para falar das nossas reações emocionais, normalmente existe uma sensação física associada a elas: um caroço na garganta, borboletas no estômago, falta de ar, o peso do mundo nos ombros. Isso não é mera coincidência. Essas reações viscerais são mensagens do nosso corpo.

A maioria de nós pode se lembrar de um tempo quando expressar uma emoção era desencorajado pelos adultos. Pais ainda dizem para as crianças que “sejam valentes”, ou “engulam o choro”. Ou ainda diminuem suas sensações de dor com o clássico “não foi nada”. Nossos corpos simplesmente gravam aquilo que acontece com nossas emoções – mesmo que tenhamos sido convencidos intelectualmente a lidar com elas, ou a ignorá-las. O impacto físico e emocional de dores e sentimentos não expressados é algo que perdura. Fica marcado.

Podemos perceber que tem áreas que são associadas as partes do corpo como as frases ditas acima, como as costas que doem por conta do peso das responsabilidades excessivas ou a área do abdômen que centraliza a dor das perdas, das traições.

Possíveis dicas para liberar emoções mal resolvidas, podem ser através de atividades físicas que goste como passear de bicicleta ou correr, ou mesmo uma malhação em academia.

O yoga também mexe com o corpo, de forma concentrada e focada, traz estímulos hormonais que relaxam.

Caminhar, caminhar sempre, diariamente, faz um bem danado.

Receber massagens terapêuticas também promove a liberação de emoções. Temos que ter cuidado apenas com esta liberação pois massagistas não são psicoterapeutas, e sim, agentes auxiliares, daí possíveis choros ou reações demandadas nestes momentos, deverão ser observadas como o início de um processo que deve seguir com um psicoterapeuta.

Tocar, se tocar e tocar o outro. Nada mais poderoso que um bom abraço. Infelizmente a sociedade tem certo preconceito com o toque, com pessoas que falam tocando as pessoas, mas isto só faz bem, a si mesmo e ao outro.

As partes dos corpos sabem das coisas que nossas mentes gostariam de se livrar. Das coisas que estão esquecidas em algum nível de consciência, mas lá no fundo, resistem e estão sempre presentes concretamente no corpo. 

Libertemo-nos.