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JULGANDO DIFERENÇAS

JULGANDO DIFERENÇAS

Saudações

Estava lendo as palavras da monja brasileira Coen, em uma de suas palestras, lembrando do que lhe foi dito por uma superiora no templo japonês onde começara sua vida monástica. Disse a superiora: “a vida é como um jarro de vidro cheio de pedras. De vez em quando, esse jarro é agitado e uma pedra esbarra na outra. Claro que o choque incomoda; as partes pontiagudas machucam. Mas é esse atrito que vai arredondando as peças. Nós nos lapidamos no contato com o outro.”

Brilhante como sempre a sabedoria zen e suas analogias.

O convívio com o outro por vezes é bem difícil, mas acredito que em nenhuma hipótese, impossível. É aprendizado sempre, lapidação como cita a monja.

Na vida, no ambiente familiar, no ambiente de trabalho ou acadêmico, muitos encontros ocorrem e daí que poderemos ter que conviver com pessoas inconvenientes, ditas chatas, não confiáveis, citando apenas alguns adjetivos que atribuímos a certas pessoas.

Ocorre que nestes convívios, nossa prepotente individualidade e arrogante certeza de sermos os corretos, geram um estresse infindo com o contato com estas pessoas.

Este é nosso julgamento ou será que eles se acham inconvenientes, chatos, não confiáveis, dentre outros?

Sim, este é nosso julgamento e quem somos nós para julgar alguém?

Na verdade são pessoas diferentes de nós. Podemos não concordar com o que eles dizem, mas é a opinião deles. Podem falar de mais ou de menos ao contrário de nós. Rir mais ou menos que nós. Ser mais simpáticos ou menos que nós. Ser mais entusiasmado ou menos que nós. Enfim... são eles, não nós. Logo, aprendamos a conviver com as diferenças e saber lidar com as diferenças não é fugir delas, mas sim, estar próximo, observando e aprendendo como é vasta as possibilidades de se ser humano.

E você? Convive bem com seus pares?

Só para registro e reflexão.

Fecha o pano.