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INTIMIDADE PARA ALEM DA CAMA
Acessar heranças emocionais e entendermos que os sentimentos do passado se misturam com as experiências do presente, pode nos tornar mais capazes de estabelecer laços fortes e saudáveis de união com o outro.
Expor nossa herança emocional, trazendo antigos medos, inseguranças, decepções, é doloroso, mas devemos estar atentos ao que flui, o que projetamos e em quem projetamos.
De fato é algo raro, produzido através de uma intimidade maior, onde surge o desejo de ouvir, sentir e abraçar as emoções do outro.
É o encontro mais íntimo entre duas pessoas que não é o sexual, mas o nu emocional.
Expor-nos às nossas memórias e àquelas sensações que podem ser desagradáveis não é fácil e nem sempre é considerado útil. No entanto, existem muitas razões pelas quais é aconselhável se “despir”.
Para termos relacionamentos significativos e gratificantes, é importante que paremos para olhar o passado e curar as feridas emocionais que existem em nós.
É necessário que descubramos a conexão que transporta nossas mensagens emocionais para que nossas reações não nos impulsionem. Por exemplo, quando dizemos que “alguém está nos perturbando”, estamos realmente tendo a sensação de que esta pessoa sabe exatamente onde tocar o ponto para nos deixar raivoso.
Conhecer esses padrões de reação emocional e comunicá-los nos ajuda a regenerar nossos pensamentos e nosso estado geral de bem-estar. Nosso diálogo interno pode mudar de “as pessoas são perigosas para mim” para “o modo como me trataram no passado me magoou, mas já sou consciente e tento não deixar isso me influenciar no presente”.
Amar o outro sem julgamentos, abrindo seus ouvidos, olhos e pele sem preconceitos e com respeito, é contribuir para criar um ambiente emocionalmente distendido, no qual o encontro íntimo, o nu de medos, inseguranças e verdade emocional, possam realmente acontecer. Só então conseguiremos aqueles abraços que quebram medos, fecham nossos olhos e nos dão 100 por cento de paz, de corpo e alma.
Fecha o pano.