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CONVIVENDO COM O CIÚME

CONVIVENDO COM O CIÚME
Saudações,
Dizem que a vida imita a arte e no caso específico do tema deste texto, temos em Shakespeare, a peça Otelo, que retratou há mais de 400 anos, um sentimento que transtorna a vida de muitas pessoas. Sentimento que se torna doentio, daí a vida ter imitado a arte, quando nasceu na psiquiatria o conceito de ciúme patológico.
 
Na trama, Otelo, o personagem que dá título à peça, após seu casamento, vê crescendo dentro de si este sentimento perturbador, que por vezes leva às sérias conseqüências, como na peça, onde Otelo mata sua esposa Desdêmona e após, se suicida. 
 
O ciúme é um sentimento que se alimenta dele mesmo, pois não é necessário que o objeto do ciúme faça nada, pois o ciumento cria em sua mente, situações imaginárias, desconfianças infundadas, e parte para a ilógica tentativa de provar que o outro o trai.
 
Um conjunto de pensamentos irracionais que se associam a comportamentos exagerados e, por vezes agressivos, baseado sempre em suposta infidelidade do outro.
 
Qualquer acontecimento banal é interpretado pelo ciumento como uma prova da infidelidade do outro, visto que o ciumento tem como característica principal, viver em função de descobrir uma prova da infidelidade.
 
São vários os fatores que desencadeiam o ciúme, principalmente no homem, que socialmente tem a infidelidade como uma afronta irreparável a sua honra e com isto, inferniza a vida da mulher com quem mantêm relacionamento.
 
Conviver com um ciumento é tarefa árdua e que requer muita paciência e amor, pois o objeto do ciúme, na maioria das vezes abre mão de muitas coisas na vida para não alimentar o ciúme do outro.
 
As mulheres são as que mais sofrem e geralmente o fim da história tem três caminhos: ou a mulher se anula completamente ou termina o relacionamento ou simplesmente, faz como a mulher da canção de Chico Buarque, que depois de ter sua vida se tornado um inferno pelo ciúme do marido, um belo dia vira para este e diz: “te perdôo por te trair”.
É o destino.
Só para registro e reflexão.
Fecha o pano.