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A NATUREZA DE CADA UM

A NATUREZA DE CADA UM

Saudações,

Tem um koan zen que diz: dois monges estavam lavando suas tigelas no rio quando perceberam um escorpião que estava se afogando. Um dos monges imediatamente pegou-o e o colocou na margem. No processo ele foi picado. Ele voltou para terminar de lavar sua tigela e novamente o escorpião caiu no rio. O monge salvou o escorpião e novamente foi picado. O outro monge então perguntou:

"Amigo, por que você continua a salvar o escorpião quando você sabe que sua natureza é agir com agressividade, picando-o?"

"Porque, replicou o monge, agir com compaixão é da minha natureza."

Temos aí o principio do “fazer o bem sem olhar a quem.”

De certo não devemos mudar nossa maneira de ser por conta da maneira de ser do outro. E por vezes, nas relações humanas, o bem que é feito produz no outro uma transformação, além é claro, de nos trazer sempre um bem estar.

Já dizia Machado de Assis: “a gratidão de quem recebe um bem é menor do que o prazer de quem o faz”. E está certo nosso escritor maior. A energia do agradecimento e contentamento do outro, traz uma bela dose de revitalização para nossa alma.

Não ser Geni, decantada por Chico Buarque, mas ser você a partir da percepção de sua natureza e se esta é fazer o bem, não deixe que as agruras, os “nãos”, as maldades do mundo, transformem a sua natureza. Pelo contrário, faça a sua natureza transformar o mundo e o outro. E digo: dá certo.

Não percamos as chances que surgem de exercitar nossa natureza de bondade.

O filósofo francês Françoise Marie Arouet, mais conhecido como Voltaire, disse certa vez nos idos do século XVIII: “Todo homem é culpado do bem que não fez”.

Não deixe que esta culpa brote em você. Vai lá, de certo tem alguém que está precisando de sua ajuda.

Concorda comigo?

Só para registro e reflexão.

Fecha o pano.